RFID é uma sigla que vem do inglês e significa Radio Frequency Identification (Identificação por Radiofrequência). Ou seja, trata-se de um sistema de captura de dados que utiliza o sinal de rádio para realizar tal tarefa.
Apesar de ser considerada uma tecnologia nova que surgiu na década de 80, quando o MIT iniciou estudos na criação de tecnologias baseadas em ondas de rádio e que servissem de referência ao desenvolvimento de novas aplicações de rastreamento e localização de produtos, um dos primeiros sistemas passivos de RFID surgiu durante a Segunda Guerra Mundial. Os aviões eram detectados à longa distância por radares, mas não se sabia se eram aeronaves amigas ou inimigas. Os alemães então descobriram que, se seus pilotos girassem o avião enquanto retornavam à base, eles modificariam o sinal refletido de volta aos radares, identificando-os como pilotos alemães.
Mais tarde, os ingleses, sob o comando de Watson-Watt, projetaram o primeiro identificador ativo. Um transmissor era colocado em cada avião britânico, e quando recebiam sinais das estações de radar no solo, transmitiam de volta um sinal de resposta que identificava a aeronave como amiga. Nos RFIDs, o princípio é o mesmo. Um sinal é enviado a um transponder, que é ativado e reflete de volta o sinal (passivo) ou transmite seu próprio sinal (ativo).
A partir de então, estudos e pesquisas na área de radiofrequência começaram a ser realizados e mostraram como essa energia poderia ser utilizada para identificar objetos remotamente. Começou assim o uso dessa nova tecnologia para identificar objetos em movimento. Isso foi uma vantagem em relação ao sistema de código de barra, que necessita do objeto parado e de um leitor a laser.
Utilizando um método de etiquetas (tags) inteligentes (etiquetas eletrônicas com um microchip instalado) que são postas nos objetos, estes passaram a ser rastreados por ondas de rádio através de uma resistência de metal ou carbono que funciona como antena, trocando informações com o sistema (computador) através de seus EPCs (Electronic Product Code) ou Código Eletrônico do Produto.
Vale lembrar também que RFID designa qualquer sistema que usa radiofrequência como método de identificação, porém o mais comum é o que utiliza microchip para armazenar a informação desejada. A tecnologia RFID veio, como toda inovação, melhorar segmentos da indústria, pecuária, logística, saúde, entre outros. Ela ajuda a evitar roubos, gerir inventários, aumentar a produtividade, entre outras vantagens.
O RFID oferece rastreamento em tempo real, automação de processos, redução de erros humanos, maior segurança e otimização do controle de estoque. Ele melhora a eficiência operacional e proporciona tomadas de decisão mais rápidas e precisas.
Existem etiquetas passivas, ativas e semi-ativas. As passivas são mais comuns e econômicas, ativadas por leitores. As ativas possuem bateria e transmitem sinais a longa distância. Já as semi-ativas combinam os dois modelos, oferecendo mais flexibilidade para aplicações específicas.
A Wisetag realiza uma análise detalhada das necessidades da sua operação, indica os equipamentos e etiquetas mais compatíveis com o seu ambiente, e propõe uma solução personalizada para garantir eficiência, escalabilidade e retorno do investimento.
Através de soluções sob medida, a Wisetag integra a tecnologia RFID aos processos da sua empresa, automatizando tarefas, reduzindo perdas, aumentando a rastreabilidade de ativos e elevando o controle sobre a cadeia logística, o que resulta em maior produtividade e competitividade.